7.11.09

viagem de degradação, dia quarto

Não posso negar que o que eu fiz foi frio. Eu quebrei a confiança e menti. Mas tudo é assim: controlado, egoísta, mentiras, engano, falha. Cocaína é a boca sobre a mente. A cabeça, bastarda, teimosa, fica batendo duro contra tudo. Tive bons anos e, embora distante, ainda guardo no meu coração. Eu diria qualquer coisa, já que muitas vezes ouvi. Raramente vi. É como uma barganha feita atrás do muro. Poderia ser uma fase eremita num galpão de madeira erguido pela raiva. Estes títulos são de poucos dias. Nessa hora eu queira ter algo, mas eu só posso lavar minhas mãos, puxar os estilhaços, sem um plano mestre, me entregar. Sua vida me desmerece. Eu roubaria dignidade pra saber como você se sente.

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